Dois dias seguidos sem descansar, sem fechar os olhos por mais de cinco minutos, sem pousar o corpo em peso morto numa qualquer superfície plana para ir aqui, acolá, ali, mais ali e ao outro lugar. Antecipar as insónias e ter o poder da decisão de não dormir. Em 48 horas estar em cinco lugares diferentes e passar por muitos tipos de pessoas, conhecer muitos tipos de personalidades e ideias diferentes, conversar sobre milhares de coisas distintas em cada um destes cinco ambientes e esquecer que quando chegar a hora de dormir é sinal que depois tenho de enfrentar uma realidade que assusta. Já experimentaste? É caso para dizer: durmo quando estiver morta.