29.3.10

Barulho ensurdecedor, mas longe, longínquo. O sol volta a nascer. Sinto uma presença mas a cegueira apodera-se de mim, não percebo o que ali está. Toco, guio-me pelas linhas que definem o seu perfil. Cheiro, é tão bom que me seja familiar. O som ao fundo acalma, é só o mundo a estabilizar. Aqui sou só eu e mais um dia a acordar. A presença anónima apaga-se lentamente. Para sempre?

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