Ontem foi uma noite perfeita para entusiastas da arte contemporânea. Foram quatorze as galerias de arte que estiveram abertas em Lisboa para quem quisesse visitar, um bom programa para a noite de quinta feira. A galeria mais curiosa chamava-se Farewell de Yann Gibert.
Conheci o trabalho artístico de Yann Gibert no Hospital Júlio de Matos e senti que todas as suas chegadas foram partidas ao mesmo tempo. Menos esta última. Farewell, a próxima performance de Yann Gibert (nascido em Lyon e exilado, por opção própria, em Lisboa desde 2005) a ter lugar na Who Galeria, em Lisboa, contará uma última história.
No espaço da galeria estava recriado o ambiente doméstico que fora outrora de Yann Gibert. Todos os objectos tinham de ter obrigatoriamente uma história da sua vida.
Neste espaço deslocado irá acontecer um momento transportado: a reencenação da minha festa de despedida onde serão convidados os meus amigos e integrados visitantes inesperados. Esta festa ficcional terá, como qualquer festa, música, bebida e comida, mas com a particularidade de ser uma take away party, onde as pessoas serão convidadas a levar para casa os meus objectos pessoais, disse Yann Gibert antes da sua Farewell.
Eu, como visitante inesperada, fiz parte da performance levando um dos seus DVD's que estava alinhado com os seus livros e CD's por cima das roupas e do calçado.
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